domingo, 30 de outubro de 2011

ABRAÃO, NOSSO PAI E COMO SUPERAR A ANGÚSTIA EXISTENCIAL

Quando eu estava com aproximadamente dezesseis anos, minha avó me deu uma grande lição. Naquele momento ela passava para mim a sua herança. Ela me disse sobre uma ensinança divina aprendida com meu bisavô. Estava escrito num livro escondido a sete voltas numa toalha dentro de um baú. Revelou-me sermos filhos de Abraão. Portanto, tínhamos uma grande herança, até a nossa última geração. Ensinou-me a agir diante de um grande problema vivencial para ser solucionado. Aconselhou-me a recorrer aos grandes personagens das escrituras sagradas. Neles encontraria exemplo e amparo para as minhas angústias pessoais.
Ontem recebi uma mensagem interessantíssima. Ele se refere ao nosso Pai Abraão e Sara. Como Sara era estéril e Abraão queria um filho, com certeza isto tornou um problema existencial para o nosso querido Pai. Sendo ele monoteísta e um devoto ardente do Eterno, consultou-O, tendo a seguinte resposta: "Olha para os céus e conta as estrelas, se podes contá-las. Assim será tua semente. E acreditou Abraão no Eterno, e isto foi considerado como mérito." Gênesis 15:5
Portanto meus leitores, em resumo, o segredo está em olhar por cima das estrelas. Olhem por cima das estrelas em quaisquer situações de suas existências. Verão como a amplidão de suas percepções deixará em migalhas as situações mais difíceis dos seus desertos. Nós estamos mergulhados no mundo, na multiplicidade de pessoas e de problemas, mas ao olharmos por sobre as estrelas, veremos a falta de sentido em se deixar levar pelas mesquinhezas desta vida. Elas não merecem a nossa mínima atenção. Quem tem fé no Eterno, mesmo diante de um monte de problemas, ele diz: Monte sai deste lugar. Retira-te de dentro de mim! E a luz da Torá brilhará como um sol precioso dentro da pureza de sua alma.

domingo, 2 de outubro de 2011

ARTE: PODER ESPIRITURAL!

Uma cabeça
sem arte
é uma cidade
vazia.
Dela só resta
a parte
do faroeste,
da fresta do
velho oeste,
se abrindo
na ventania.
O que escapa
da arte é o
mistério.
O mundo escondido
por trás da
máscara da
matéria.
O universo que
ressurge,
no tocar da
tecla ou da corda.
O que transparece
no correr do pincel.
Uma nota vibrando
sobre o silêncio
profundo.
Um pássaro voando
do outro lado
do mundo,
num voo além
do céu.
Quem trabalha
a arte é como
o cocheiro que
conduz a carruagem
por detrás da bruma,
que vela as
aparências sensíveis
da paisagem.
É como quem
navega pelos subterfúgios
das ondas.
É como quem se entrega
pelos corredores
subliminares
da mensagem.
Não daquela
que subjuga o homem
ou o condena
pela interface da miragem.
Mas por aquela
subjetiva,
que conhece os dados
estruturais da
organização do
universo e
dos seus sistemas
matemáticos e
gramaticais da
sua mais profunda
linguagem.

sábado, 1 de outubro de 2011

IMORTALIDADE

Um dia Adameve El Salem subiu uma montanha para meditar. Começou a perguntar: "Quem sou eu?"
Seria eu aquela pessoa que gosta de doce de mamão, com uns cravinhos por cima? Mas esse era o doce que mamãe dizia que era bom!
Se mamãe dissesse que bom era doce de marmelo, com certeza eu gostaria de doce de marmelo!
O tipo de mulher que me chama a atenção? Quando eu era pequenino, meu pai me falava "você vai se casar com uma..." E se meu pai tivesse me falado que fosse um outro tipo de mulher, não seria este o tipo que me chamaria a atenção?`
Por que gosto de poesia? Filosofia? Música cigana?"
Assim ele foi garimpando, garimpando seu interior. Percebeu que era fruto de uma aldeia materna, de uma cultura, etc. Compreendeu que todos os seus pensamentos, sentimentos, emoções, desejos, escolhas eram derivados de sua cultura em geral, do meio em que viveu e do impacto com todas as ideias do mundo.
Mas quem era ele? Ele, puramente ele?
Nos vãos de cada pensamento, sentimento, emoção, desejo, escolha, etc. encontrou um ser permanente, puro como o diamante. Um ser contínuo. Um quantum de energia sem mistura alguma. Sem nenhum contato.
Chegou a conclusão de que ele era eterno. Ele era filho do reflexo do UNO, do ETERNO, Daquele que não tem nome, de RASHEM. Do alto daquela montanha ele rendeu glória a ADONAI ELOHÊNU!