sábado, 1 de outubro de 2011

IMORTALIDADE

Um dia Adameve El Salem subiu uma montanha para meditar. Começou a perguntar: "Quem sou eu?"
Seria eu aquela pessoa que gosta de doce de mamão, com uns cravinhos por cima? Mas esse era o doce que mamãe dizia que era bom!
Se mamãe dissesse que bom era doce de marmelo, com certeza eu gostaria de doce de marmelo!
O tipo de mulher que me chama a atenção? Quando eu era pequenino, meu pai me falava "você vai se casar com uma..." E se meu pai tivesse me falado que fosse um outro tipo de mulher, não seria este o tipo que me chamaria a atenção?`
Por que gosto de poesia? Filosofia? Música cigana?"
Assim ele foi garimpando, garimpando seu interior. Percebeu que era fruto de uma aldeia materna, de uma cultura, etc. Compreendeu que todos os seus pensamentos, sentimentos, emoções, desejos, escolhas eram derivados de sua cultura em geral, do meio em que viveu e do impacto com todas as ideias do mundo.
Mas quem era ele? Ele, puramente ele?
Nos vãos de cada pensamento, sentimento, emoção, desejo, escolha, etc. encontrou um ser permanente, puro como o diamante. Um ser contínuo. Um quantum de energia sem mistura alguma. Sem nenhum contato.
Chegou a conclusão de que ele era eterno. Ele era filho do reflexo do UNO, do ETERNO, Daquele que não tem nome, de RASHEM. Do alto daquela montanha ele rendeu glória a ADONAI ELOHÊNU!

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